Os Filmes em 3D!
O mundo do cinema sempre foi uma rica fonte de informação e entretenimento, especialmente como ferramenta de comunicação para o público.
O conceito da visão tridimensional parte da técnica da ilusão de óptica criada a partir de duas imagens panorâmicas em que cada uma é observada por um dos olhos das pessoas. Sendo elas de diferentes ângulos de visão do mesmo objecto, o cérebro é capaz de as combinar e assim recriar a percepção de profundidade. Com o objectivo de fazer os objectos parecerem a sobressair da tela ou ecrã.
Desde o primeiro filme em 3D de 1922 ("The Power of Love") até um dos mais famosos e recentes com um grande trabalho investido no "Avatar".
Tendo nestes últimos anos observado uma forte acção nas projecções dos filmes que têm vindo a estrear, com as novas tecnologias que os realizadores têm recorrido para produzir as suas obras.
Ao longo dos tempos foram se desenvolvendo ou melhorando as técnicas e métodos de visualização de um filme 3D para que qualquer pessoa conseguisse tirar o melhor partido de qualidade e conforto durante uma sessão.
Os métodos mais utilizados hoje em dia são:
· Anaglyph
Sendo este um dos métodos mais utilizados até agora universalmente em que consiste apresentar duas imagens de tonalidades diferentes, nomeadamente o mais comum vermelho e verde, para que depois através de uns óculos especiais com películas de tonalidade, das mesmas que as do filme, para cada olho.
Como cada lente só vai deixar passar através dela a imagem com a mesma tonalidade, recria-se assim a tal percepção de profundidade. Este método é dos menos especiosos mas com o senão de ter o problema na qualidade de imagem pois para além de ser desconfortável para algumas pessoas, só iremos ver o filme com duas cores o que pode perder alguma piada.
· Sistema de Polarização
O sistema de Polarização é um método semelhante ao anterior mas com a diferença a técnica de exibição de imagem e captura consiste na projecção de duas imagens de luz polarizada de diferentes ângulos.
Como cada filtro de cada lado dos óculos passa apenas a luz que é igualmente polarizado e bloqueia a luz polarizada de forma diferente, cada olho vê uma imagem diferente. Uma imagem diferente para cada olho vai retratar então perspectivas da cena.
Estas diferenças de luz polarizadas são provocadas por umas lentes especiais colocadas nos projectores.
· Método Eclipse
Através do método do eclipse, um sistema mecânico estará programado para controlar o obturador para que este bloqueia a luz de cada olho quando imagem for projectada para a tela. O projector vai alternando entre imagens de diferentes perspectivas ou seja esquerda e direita e os óculos que o espectador vai utilizar vai abrindo e fechando em sincronização com as imagens da tela.
Tendo como desvantagens o preço dos óculos e a dificuldade com a sincronização entre os óculos e a tela.
· Novos sistemas sem a necessidade de óculos
Prevê-se que no futuro irão ser construídos ecrãs de televisão em que será desnecessário o uso de óculos. Os primeiros já começaram a ser desenvolvidos mas ainda andam a ser submetidos a testes, por isso teremos esperar até começarem a ser comercializados ao público.
Porém já foram disponibilizados ao público alguns produtos como por exemplo:
o O primeiro ecrã LCD apareceu pela primeira vez na Actius notebook RD3D Sharp, sendo que foi enviado o primeiro pela Sharp em 2004 para o mercado profissional;
o A primeira câmara digital a ser apresentada foi a Fujifilm FinePix Real 3D W1 lançada em 2009;
o Nintendo lançou em 2011 a primeira consola portátil com ecrã em 3D.